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Noite após noite Mike Moran tem um sonho no qual ele é
um super-herói. Ao seu lado outros dois seres poderosos voam
enfrentando perigos e desafios até que um dia algo extremamente
ruim acontece e ele se vê privado do seu status de semideus.
Para recuperá-lo basta pronunciar uma palavra mágica,
mas ele não lembra qual. E, todas as manhãs, Moran
acorda para sua vidinha de fotógrafo meia-boca intuindo que
aquele pesadelo que o atormenta há 18 anos é, por
incrível que pareça, parte da sua existência...
Bem antes de se consagrar com O Monstro do Pântano e Watchmen,
Alan Moore já tinha interpretado o conceito do super-herói
em Miracleman. Utilizando todos os elementos da cultura pop
e criando uma trama densa e empolgante, com diálogos ríspidos
e profundamente inteligentes, Moore demonstrou que heróis
podem ser mais que corpos anabolizados em poses grotescas.
No Brasil a saga do Miracleman, em preto e branco, que veio por
conta da Editora Toviasú, do grupo Casseta &
Planeta, passou em brancas nuvens. Uma pena...
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